O resgate de 65 anos vividos em diversos países e contados de forma irreverente, foi o legado que Júlio Trindade deixou para a família e amigos, antes de morrer devido a um cancer no cérebro na noite de sábado (30).
No texto, ele conta sobre as diversas profissões que teve, desde descarregar caixas de legumes no Mercado Les Halles, em Paris, passando por garçom no Chez Antoine, como situações inusitadas onde pagou pelo combustível do trio elétrico do Olodum no circuito do carnaval de 1992. Encerrando o texto, ele usa de irreverência para falar da própria doença. “O tumor na minha cabeça tem um lindo nome – astrocitoma, e me fez viver a maior de todas as minhas aventuras”.
O dono do tradicional Pirata Bar, conhecido internacionalmente pelo lema de “A segunda-feira mais louca do mundo”, lutava contra o câncer há quase um ano. De acordo com a família, o corpo será cremado nesta segunda-feira (1º) em local que não foi divulgado.
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